
O Cuidado é o Futuro
Cultura do Cuidado em visão sistêmica e interdisciplinar
Aumente o volume e ouça a nossa voz.
Sobre a EAC
A Escola Aberta do Cuidado (EAC) é uma plataforma de conhecimento, formação e tecnologias do cuidado.
Missão
Nossa missão é promover a cultura do cuidado e disseminar sua importância em todas as esferas, conectando indivíduos e grupos para construir uma sociedade mais cuidadosa, justa e colaborativa.
Valores
Acesso a todas as pessoas ao conhecimento do cuidado
Dignidade como condição da existência
Escuta como postura institucional
Responsabilidade com futuro
Memória dos mais velhos
Respeito a vida
Visão
Consolidar o cuidado como campo de conhecimento do futuro.
A Escola Aberta do Cuidado nasce da trajetória de Rodrigo Carancho, que atuou como gestor de saúde pública em cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Ao longo de mais de 20 anos, sua escuta e presença o aproximaram da Cultura do Cuidado em diversas formas — seja nas políticas públicas de saúde mental, seja nos encontros com povos tradicionais e suas cosmovisões. Dessa travessia, nasceu um sonho: criar um espaço onde diferentes histórias, saberes e práticas pudessem se encontrar para refletir, dialogar e fortalecer um Brasil cuidador em suas diferentes esferas.
A EAC foi sonhada e construída sobre bases interdisciplinares, mesclando conceitos dos mais diversos campos do conhecimento humano e da economia do cuidado, mas sem perder de vista a sabedoria ancestral de um povo que resistiu porque soube cuidar. Acreditamos que a construção de idéias e ações para um novo tempo depende essencialmente do diálogo entre o saber conhecido como oficial e o saber que brota das entranhas do povo, das experiências do cotidiano e das riquezas dos brasileiros e brasileiras.
Quem Somos Nós
A EAC pretende consolidar o CUIDADO como campo de conhecimento do futuro.

Fundador
Rodrigo Carancho, educador, pesquisador e fundador da Escola Aberta do Cuidado. Profissional com 20 anos de experiência no campo do cuidado ligado à territórios diversos, saúde pública e cultura do cuidado.
Idealizador do Projeto do Andarengo: Pesquisa-expedição por onde percorreu mais de 20.000km pelo território brasileiro, pesquisando cultura do cuidado a partir de histórias do Brasil profundo em comunidades tradicionais. Foi gestor no Sistema Único de Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde atuou em posição estratégica na construção de políticas públicas para o cuidado. Na Escola Aberta do Cuidado dedica-se a promoção da Cultura do Cuidado em percursos formativos que se relacionam com a escuta, tecnologias ancestrais de cuidado e cenários futuros a partir do diálogo entre saberes tradicionais e princípios interdisciplinares.

Facilitadora de Processos de Aprendizagem
Raiana ou 'Rai' como gosta de ser chamada, é uma mulher preta de pele clara, nascida em Pernambuco.
Considera-se curiosa profissional e adora explorar temas à margem da relevância do presente e futuro. Graduou-se em Biologia e possui doutorado em Ecologia, sendo especialista em relações pessoais e natureza e trocas sistêmicas.
Foi professora e cientista por alguns anos. Hoje trabalha no campo da inovação social e design de futuros, apoiando indivíduos na sua jornada pessoal e organizações em processos de design e facilitação.

Articulação e Gestão de Projetos
Gabriela Oliveira
Gabriela de Jesus Oliveira é mulher negra, cis, mãe, feminista, assistente social e pesquisadora. Graduada em Serviço Social e pós-graduada em Políticas e Práticas de Promoção Social, também é formada pelo curso de Promotoras Legais Populares para Mulheres Negras, realizado pela Rede Nacional de Mulheres Negras.Com mais de 10 anos de experiência na área de Saúde Mental, Gabriela dedica sua trajetória profissional ao cuidado de populações historicamente oprimidas e vulnerabilizadas. Atualmente, é pesquisadora e orientadora de serviço no PET-Saúde Equidade da USP, consolidando sua atuação em prol da justiça social e da equidade.

Facilitadora de Processos de Aprendizagem
Carol Conti
Carol Conti é jornalista de formação, com pós-graduação em Ciências da Religião e no curso A Natureza que Somos, sobre filosofias da natureza. Trilhou também o Ciclo Gaia Viva, jornada formativa em designers para a sustentabilidade e que tem por objetivo oferecer ferramentas que favoreçam iniciativas conectadas à regeneração do planeta. Seu território é a palavra. O chão e o teto da sua casa são as histórias que conta e, sobretudo, ouve. Tem um interesse genuíno pelo outro, é devota da escuta, que acredita ser a síntese da cultura do cuidado.

Mestres e Mestras do Saber
Os saberes vivos do Brasil profundo são aqui representados pelos mestres e mestras do saber. São nossos professores em jornadas e percursos presenciais e online, trazendo em si saberes que vem de longe e que aqui ocupam o centro da conversa. Nossa política de remuneração justa a esses mestres e mestras é ponto fundamental em nossa filosofia de trabalho e que contribui para o desenvolvimento de comunidades ao redor do Brasil.

Domingos Santeiro
É poeta, cordelista e escultor. Conhecedor da caatinga e de muitos Brasis. Traduz seu conhecimento em versos e gracejos como práticas de sobrevivência.

Dona Zefa da Guia
Parteira, benzedeira e raizeira da terra quilombola da Serra da Guia no sertão de Sergipe. Dona Zefa tem 79 anos, mulher experiente que conhece os caminhos do parto e da fé no sertão.

Marcio Verá Mirim
Cacique Guarani da terra indígena Jaraguá Tekoa Ivy Porã de São Paulo. Liderança que trabalha na conservação da memória, ritos e práticas de seu povo.

Ditinho da Congada
Folclorista, festeiro popular e líder comunitário. Um trabalhador incansável da cultura e mestre nos festejos populares entre Minas Gerais e São Paulo.

Manifesto
"Cuidar é criar pequenas condições para que uma vida exista e se mantenha viva."
"Cuida-se com tudo que se tem a mão."
"Ocupar a vida. Dobrar a morte."
2022 – 2023
A escuta é um caminho para o cuidado e a dignidade. Aliás, escuta e dignidade fundem seus destinos; são os afluentes do grande rio do cuidado. Não há cuidado sem escuta e se há vida sem cuidado esta é a vida seca, que flui para a morte até, pelo menos, ser escutada, testemunhada e arrancada de uma possível invisibilidade como algo ou alguém que chega e diz “Isso existe, é real”.
Contudo, escutar é mais que ouvir e cuidar é mais que escutar: foi o Brasil profundo que nos ensinou isso.
Cuidar é criar pequenas condições para que uma vida exista e se mantenha viva.
A mais alta chama não é capaz sozinha de dissipar a escuridão, mas nos alenta para seguirmos contando histórias e ouvindo vidas ao redor do calor.
A lenha para o fogo está posta.
Não há a pretensão de construir uma verdade absoluta e plana, mas uma verdade-rio, que dialoga com suas margens, matas, fundos e afluentes. Uma verdade-rio que faz curva aberta e se curva perante a contradição da vida, suas incoerências e reverencia o mistério maior que nossos conhecimentos não são capazes de alcançar. Verdade dita e ouvida para perfurar a superfície e mergulhar na força da complexidade. A vida é complexa.
A escuta-crítica-criação parindo uma multiplicidade insurgente e disruptiva que deseja cuidar e continuar cuidando. Ainda que restem somente ruínas, cuidaremos delas.
Cuida-se com tudo que se tem a mão.
Caminhando, pegamos aqui e ali um pouquinho de cada coisa, construindo essa imaginária real filosofia-clínica-antropofágica-brasileira. Epistemologia do cuidado, resultado do verso entre os cânones, as esquinas, os igarapés e os sertões: Ponto preciso e interdisciplinar, onde um torrão de terra encontra um poeta e uma intelectual proseia com um malandro na viela. Uma metodologia mutante que produz desvios; balança, mas não cai e segue, garoa ou sol, maneiras plurais.
Defendemos o Brasil, seu chão, sua gente: Brasil índígena, negro, urbano, campesino. Força diversa. Brasil e sua potência cuidadora-criadora desdenhada por anos de fantasma colonial.
Desejamos, sonhamos e desenhamos um Brasil democrático, anti-racista, acessível e próspero para todos e todas.
Cuidar como um regaço ancestral.
A vida é a obra. A obra é a vida.
Os sinais estão aí.
Ocupar a vida. Dobrar a morte.
O cuidado como método da aventura de escutar o mundo.
O cuidado na empreitada de percorrer um mundo e há um mundo sendo criado na medida em que é percorrido.
Lenha não falta.
Salve, Brasil!
O que oferecemos
Nossas frentes de trabalho foram desenvolvidas a partir de uma sólida experiência interdisciplinar e do nosso compromisso com a Cultura do Cuidado. Atuamos na construção de diálogos, formação de pessoas e promoção da saúde, transformando processos e culturas institucionais por meio do cuidado como método e perspectiva de mundo.


CURSOS E FORMAÇÕES
O cuidado enquanto escuta, memória, dignidade, tempo e resiliência é a base dos nossos programas de formação. Propomos ambientes enriquecedores e interativos que promovem o diálogo entre os saberes oriundos da formação brasileira e suas populações tradicionais, bem como um amplo campo interdisciplinar de conhecimento. Nosso compromisso ético, que permeia todas as nossas formações, é o respeito diante da complexidade da vida, das histórias pessoais e dos saberes que brotam das mãos do povo.

Palestras
Nossas palestras são convites para refletir sobre o cuidado como um caminho para transformações significativas. Com uma abordagem leve e acessível, exploramos temas como saúde mental e social, convivência e a construção de ambientes mais humanos, seja no trabalho, na educação ou na comunidade. Cada palestra é pensada para inspirar mudanças concretas e contribuir para a construção de uma Cultura de Cuidado.

DESENVOLVIMENTO DE ORGANIZAÇÕES
Desenvolvemos projetos para empresas e organizações da sociedade civil, onde facilitamos diálogos com comunidades, implementamos estratégias criativas que utilizam o cuidado como um método de inovação e na qualificação de estratégias ESG.
O CUIDADO NAS ORGANIZAÇÕES
A Escola Aberta do Cuidado reconhece a importância da Cultura do Cuidado como estratégia nas organizações e na integração com a sociedade civil. Nossa metodologia envolve análise de cenários, escuta qualificada e capacitação, estabelecendo diretrizes eficazes para implementar o cuidado em toda a organização, desde a gestão até o relacionamento com stakeholders. A cultura do cuidado se consolida quando há diálogo genuíno, ambientes seguros e lideranças comprometidas com o bem-estar coletivo.
Veja abaixo algumas empresas e entidades que já se beneficiaram com nosso cuidado:
Investir em relações de confiança e suporte fortalece os vínculos, promove pertencimento e amplia o engajamento das equipes. Alinhados à nova NR-1, contribuímos para a gestão de riscos psicossociais e a promoção da saúde mental, garantindo conformidade legal e ambientes saudáveis. A partir de uma abordagem sistêmica, utilizamos o cuidado como ferramenta para inovação, fortalecimento da saúde mental e integração de práticas ESG, impulsionando ambientes mais éticos, sustentáveis e socialmente responsáveis. Somos uma solução inovadora para o desenvolvimento organizacional, fundamentada no cuidado como método e perspectiva de mundo.













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